Ao nascer, o bebê não percebe que ele e a mãe são pessoas diferentes. Ele a entende como uma extensão de seu corpo.
Também não tem ideia de que as coisas permanecem no lugar quando ele não as vê. Essas noções começam a mudar por volta dos 7 meses, quando se inicia o processo de individualização. “Nessa fase é comum a criança rejeitar o colo de outros ou pensar que a mãe deixou de existir se ela sai do seu campo de visão”, explica a pediatra Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Essa “separação” deixa os bebês aflitos e inseguros, com medo de serem abandonados, um desenvolvimento psíquico que só se completará por volta dos 3 anos, coincidindo com a entrada na escola e o início da relação com os amigos. Mas as primeiras manifestações visíveis ocorrem no oitavo mês, quando a criança demonstra ter mais dificuldade para deixar a mãe. Os especialistas chamam essa fase de angústia do oitavo mês. Os bebês choram e rejeitam até pessoas conhecidas. Por isso, essa não costuma ser uma boa hora para deixar o filho no berçário. A adaptação tende a ser mais difícil do que quando ele tem 3 ou 4 meses e aceita os cuidados de outra pessoa.
Entre no jogo
Também não tem ideia de que as coisas permanecem no lugar quando ele não as vê. Essas noções começam a mudar por volta dos 7 meses, quando se inicia o processo de individualização. “Nessa fase é comum a criança rejeitar o colo de outros ou pensar que a mãe deixou de existir se ela sai do seu campo de visão”, explica a pediatra Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Essa “separação” deixa os bebês aflitos e inseguros, com medo de serem abandonados, um desenvolvimento psíquico que só se completará por volta dos 3 anos, coincidindo com a entrada na escola e o início da relação com os amigos. Mas as primeiras manifestações visíveis ocorrem no oitavo mês, quando a criança demonstra ter mais dificuldade para deixar a mãe. Os especialistas chamam essa fase de angústia do oitavo mês. Os bebês choram e rejeitam até pessoas conhecidas. Por isso, essa não costuma ser uma boa hora para deixar o filho no berçário. A adaptação tende a ser mais difícil do que quando ele tem 3 ou 4 meses e aceita os cuidados de outra pessoa.
Entre no jogo
Um jeito divertido de ensinar a seu filho que ficar longe de você não significa ser abandonado é o jogo do esconde-esconde. “Ao esconder o rosto ou um brinquedo, fazendo-os aparecer em seguida, o bebê aprende que um objeto ou uma pessoa existem mesmo que estejam fora de seu campo de visão. Mais tarde, isso vai facilitar a adaptação escolar e fazer o filho entender que os pais saem para trabalhar, mas voltam para casa”, afirma a educadora Luciana Fiel, de Minas Gerais. Para a pediatra Ana Maria, trata-se de um exercício saudável de separação. “O bebê encara a brincadeira com alegria, o que diminui seu sofrimento.”
Improvise! Você deve descobrir o esconde-esconde que seu filho mais gosta. A brincadeira pode ser mais legal se feita no lugar preferido da casa ou com o objeto predileto dele,por exemplo. Eis algumas sugestões clássicas para você começar a improvisação.
Improvise! Você deve descobrir o esconde-esconde que seu filho mais gosta. A brincadeira pode ser mais legal se feita no lugar preferido da casa ou com o objeto predileto dele,por exemplo. Eis algumas sugestões clássicas para você começar a improvisação.
Cubra o rosto com uma fralda e pergunte ao bebê “cadê a mamãe?”Depois de alguns segundos, puxe a fralda e apresente um belo sorriso acompanhado do “achou!” Repita algumas vezes e logo seu filho tomará a iniciativa de descobrir seu rosto.
Esconda-se atrás da cadeira,do sofá ou da porta, deixando uma perna ou um braço à mostra como pista. Pergunte novamente onde está a mamãe. Apareça de surpresa, sorrindo ou fazendo caretas. Se seu bebê já sabe engatinhar, é provável que vá ao seu encontro, seguindo a “pista”.
fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19351-15052,00.html
Toda a família pode participar. Enquanto um segura o bebê e faz as perguntas, o outro se esconde. É diversão na certa!
fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19351-15052,00.html
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